O aquecimento da economia impulsionou o comércio no Natal de 2009, o que contribuiu para a contratação de 125 mil trabalhadores temporários, número 8,5% maior em relação a 2008. De acordo com a pesquisa, o percentual de efetivação das vagas temporárias, estimado em 25%, representará emprego efetivo para cerca de 31 mil brasileiros.
Satisfeito com o resultado, Vander Morales, presidente da Asserttem (Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário), entidade responsável pelo levantamento e que representa o setor nacionalmente, afirma que os números refletem a retomada do crescimento do país. “O aumento nas contratações revela que o setor está em evolução e que tem se mostrado uma excelente solução para a formalização da mão de obra".
Jismália Oliveira Alves, diretora de Comunicação da entidade, destaca o número de jovens contratados sem experiência, a maioria para o varejo de rua. “Candidatos em busca do primeiro emprego representaram 28% das vagas preenchidas. Isso mostra que o trabalho temporário é a grande porta para o mercado de trabalho”, comenta.
CENÁRIO ECONÔMICO
Em 2009, os principais focos para o comércio foram as classes C, D e E, que, com o aumento do seu poder aquisitivo, ancoraram o aumento das vendas natalinas. Essa parcela da população corresponde a 35 milhões de famílias que gastam cerca de R$ 1,3 trilhão por ano e respondem por 78% do consumo dos lares brasileiros.
Além do setor de confecções, que sempre lidera as vendas de fim de ano, os eletrodomésticos, a linha branca e os automóveis mereceram destaque neste Natal, graças à prorrogação da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “A oferta de crédito, os juros baixos e a confiança cada vez maior do consumidor foram, sem dúvida, os fatores que induziram o crescimento das vendas, o que se refletiu no aumento dos postos de trabalho”, explica o presidente da Asserttem.
SOBRE A PESQUISA
O levantamento encomendado pela Asserttem e realizado pelo Ipema (Instituto de Pesquisa Manager) consultou entidades ligadas ao setor de comércio e serviços, agências de emprego temporário e empresas contratantes. Os números divulgados nesta pesquisa referem-se apenas aos contratos formais de trabalho temporário, de acordo com a Lei 6.019/74, excluindo modalidades de contratação como estagiários, terceirizados e contratos informais.
As funções mais solicitadas foram: vendedores, fiscais de loja, empacotadores atendentes, estoquistas, etiquetadores, operadores de telemarketing, auxiliares e analistas de crédito e papai noel.
Fonte: Administradores.com.br
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