Pryscylla Dantas, 27, acaba de deixar o emprego em um escritório para se dedicar à área da Psicologia. “Estou no segundo período do curso mas já procuro um estágio porque acho importante começar cedo, é um diferencial para o currículo e a experiência vai me ajudar a escolher um campo de atuação quando formada”, diz. Não restam dúvidas de que o estágio é uma etapa imprescindível no amadurecimento profissional e facilitador de ingresso no mercado de trabalho.
Porém, no Brasil, menos de 15% dos alunos do Ensino Superior conseguem essa experiência na graduação. Entre os estudantes do Ensino Médio, a porcentagem é ainda menor: 5%. As estatísticas são do gerente nacional de estágio do Instituto Euvaldo Loli (IEL), Ricardo Romeiro. A profissionalização do estágio e maior oferta de vagas são, na opinião dele, os maiores desafios no país. “Há um batalhão de gente à procura de vagas”, comenta.
Na contramão da busca, a aprovação em setembro de 2008 da Lei 11.788, que regulamenta o estágio, retraiu as empresas e a oferta de vagas e, na época, diminuiu em 50%. “Mas já recuperamos 30% dessa queda”, diz Romeiro, que aponta duas razões para o ocorrido: aumento dos custos para manter um estagiário e a falta de conhecimento da lei por parte das empresas, instituições de ensino e dos próprios estudantes.
“Não houve um dia sequer para adequação e discussão do papel de cada um no processo de estágio. A lei trouxe mais custos, mas o impacto foi pequeno”, opina, e defende a regulamentação. “A nova legislação teve um impacto positivo e histórico para estagiários, porque deu direito a recesso (férias), fixou a carga horária de trabalho em seis horas e incluiu obrigatoriedade de todos os equipamentos de saúde e segurança no trabalho”, explica.
Ele ressalta a importância da prática de estágio supervisionada e vinculada a um plano de ensino da Instituição na qual o aluno estuda. “Houve um avanço considerável na prática porque promove um cunho educativo e profissionalizante ao estágio. Mas é preciso massificar o conhecimento sobre as mudanças”.
Além disso, Romeiro ressalta que pela primeira vez a sociedade discute o estágio com seriedade e vinculado ao processo educacional brasileiro, tendo como consequência a maior segurança para os envolvidos. “Adaptar o projeto pedagógico à realidade do estágio é uma das maiores dificuldades para as instituições de ensino hoje”.
Outro ponto favorável à regulamentação, para Romeiro, é o aquecimento da economia brasileira em diversos setores, como a indústria e a exportação, que aumenta a necessidade de mão de obra cada vez mais qualificada. “Nesse cenário, o estágio otimiza a oferta de profissionais competentes para atender ao mercado, e em menos tempo”, completa.
Fonte: Tribuna do Norte (Natal)
Porém, no Brasil, menos de 15% dos alunos do Ensino Superior conseguem essa experiência na graduação. Entre os estudantes do Ensino Médio, a porcentagem é ainda menor: 5%. As estatísticas são do gerente nacional de estágio do Instituto Euvaldo Loli (IEL), Ricardo Romeiro. A profissionalização do estágio e maior oferta de vagas são, na opinião dele, os maiores desafios no país. “Há um batalhão de gente à procura de vagas”, comenta.
Na contramão da busca, a aprovação em setembro de 2008 da Lei 11.788, que regulamenta o estágio, retraiu as empresas e a oferta de vagas e, na época, diminuiu em 50%. “Mas já recuperamos 30% dessa queda”, diz Romeiro, que aponta duas razões para o ocorrido: aumento dos custos para manter um estagiário e a falta de conhecimento da lei por parte das empresas, instituições de ensino e dos próprios estudantes.
“Não houve um dia sequer para adequação e discussão do papel de cada um no processo de estágio. A lei trouxe mais custos, mas o impacto foi pequeno”, opina, e defende a regulamentação. “A nova legislação teve um impacto positivo e histórico para estagiários, porque deu direito a recesso (férias), fixou a carga horária de trabalho em seis horas e incluiu obrigatoriedade de todos os equipamentos de saúde e segurança no trabalho”, explica.
Ele ressalta a importância da prática de estágio supervisionada e vinculada a um plano de ensino da Instituição na qual o aluno estuda. “Houve um avanço considerável na prática porque promove um cunho educativo e profissionalizante ao estágio. Mas é preciso massificar o conhecimento sobre as mudanças”.
Além disso, Romeiro ressalta que pela primeira vez a sociedade discute o estágio com seriedade e vinculado ao processo educacional brasileiro, tendo como consequência a maior segurança para os envolvidos. “Adaptar o projeto pedagógico à realidade do estágio é uma das maiores dificuldades para as instituições de ensino hoje”.
Outro ponto favorável à regulamentação, para Romeiro, é o aquecimento da economia brasileira em diversos setores, como a indústria e a exportação, que aumenta a necessidade de mão de obra cada vez mais qualificada. “Nesse cenário, o estágio otimiza a oferta de profissionais competentes para atender ao mercado, e em menos tempo”, completa.
Fonte: Tribuna do Norte (Natal)
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